sábado, 27 de setembro de 2008

LevelHead - Julian Oliver

O LevelHead consiste num jogo composto de 3 cubos sólidos de plástico, contendo cada um 6 ambientes. O objetivo do jogo é mover o bonequinho eletrônico através desses ambientes de porta em porta até encontrar a porta para o cubo seguinte. Em um desses cubos a porta da pro "meio externo", e por um momento tem se a impressão de que o bonequinho esta andando pela mesa onde encontra-se o cubo. Tudo isso graças a um super computador e uma tela de 200x270cm que é onde passa a imagem do bonquinho andando pela mesa dando a ilusão. Pois a imagem da tela é a sua segurando o cubo do jogo, e então surge o bonequinho no meio dela.
Vendo os videos fica mais fácil entender.
http://julianoliver.com/levelhead
http://br.youtube.com/watch?v=5ks1u0A8xdU
http://www.filefestival.org/site_2007/pop_trabalho.asp?id_trabalho=2448&cd_idioma=1&acao=visualizar&#
http://diversao.uol.com.br/ultnot/2008/08/05/ult4326u1024.jhtm

Criticas ao objeto interativo de Patricia Nardini e evolução do de Anielle Freitas

Construção do sistema de LEDs e acionamento
Protótipo do tapete pronto
Protótipo em funcionamento
O objeto ficou pronto. Transformou-se num tapete com forma ameboide que ao pisar acionaria o sistema de iluminação, iluminando o ambiente e o chão, facilitando encontrar-se num cômodo escuro.
Fiquei super orgulhosa de mim por ter conseguido faze-lo como queria, mas como falado pelos professores na apresentação das maquetes/protótipos não será mais necessário a construção do modelo em tamanho real, pois houve uma mudança no direcionamento do trabalho.

Objeto de Patrícia Nardini

O objeto da Patrícia consistia num conjunto de 3 despertadores em sincronia com sistemas de iluminação embutidos e articulados entre si. Ao tocar acenderia a sua respectiva luz, fazendo com que o usuário ficasse incomodado com a luz e fosse obrigado a desligá-lo. Para desliga-lo seria necessario dar uma "porrada" na parte superior do despertador.

A ideia é interessante, mas cai na monotonia por ser apenas um desenvolvimento de design, já que os sistemas ja existem por si só, e a junção de 3 despertadores acaba sendo desnecessaria já que existe a função soneca em qualquer despertador encontrado no mercado. A ideia para o deligamento do aparelho que é interessante já que não seria necessário ficar procurando o botãozinho de liga/desliga. A articulação da maneira como foi pensada também seria super interessante, diferente da apresentada na maquete, pois poderiamos mudar sua forma. Porém não vi como este objeto aumentaria minhas experiencias com a arquitetura nem com as atividades do dia-a-dia, já que suas funções já existem e são limitadas.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Um objeto interativo

Pois então, o que seria a interatividade?Achei um texto interessantíssimo por ae na internet de autoria de uma Bruna Comin, não sei quem é, nem é uma pessoa famosa, mas o texto é divertido e aborda a interatividade de modo muito peculiar.http://ricfigueira.blogspot.com/2007/08/o-que-interatividade-pra-voc.html
Mas vamos a interatividade arquitetônica. Apagar a luz, ligar o som, mover paredes, o que mais seria possível? Em que poderíamos aumentar nossas sensações e percepções do espaço no nosso dia-a-dia? E foi isso que nos foi pedido. Um objeto. Que seja interativo, com circuitos elétricos e que aumente sua experiência do espaço.
Discutimos em sala algumas coisas que ajudariam em nosso dia a dia, como um chuveiro que calculasse o dinheiro gasto num banho, paredes móveis, paredes que mudassem de cor de acordo com sua escolha, uma coberta que se adequasse a sua temperatura e a do tempo e assim foi. Alguns objetos que queríamos criar já existiam, e pediram a nossa ideia.
E logo de cara já me veio uma que é a que estou trabalhando e aprimorando.Sabe quando você acorda a noite e tá tudo escuro e você não acha o interruptor da luz por nada? Ou então vai ao banheiro e acontece a mesma coisa? Então, não seria extremamente interessante se você pudesse ter um tapete que acionasse as luzes? E será isso que desenvolverei. A ideia inicial consistia num tapete com um sensor simples ao toque que ao pisar acionaria a luz do quarto gradualmente de acordo com a escuridão do lugar, ou que tivesse uma lâmpada que você pudesse move-la para onde quiser, onde houver necessidade. Mas pediram para expandir a ideia. Conversando então com os colegas e com os monitores do laboratório cheguei a conclusão que seria mais interessante as luzes no "tapete", só que ficaria meio inviável, pois se correria o risco de quebrar as lâmpadas ao pisar nele. Com isso a ideia "pulou" para um piso elevado, como uma mini plataforma, baixa, mas de maneira que não quebre os LEDs, que vão substituir as lâmpadas do projeto inicial, quando pisar nela. Será dotada de LEDs de 3 cores acionados de 3 botões diferentes embutidos no piso, que terá molas para que haja a deformação suficiente para "apertar" os botões e depois voltar ao seu estado original. A luz será dosada a partir de um LDR, que controla a intensidade da luz de acordo com o grau de escuridão.A ideia tem potencial, como dizem os professores, resta saber se vai funcionar e se vão gostar.Depois postarei os croquis do protótipo, e o estudo dos materiais.
Conversando hoje com os professores voltei a ideia inicial do sistema de acionamento, que é o de espuma super simples, mas tentando colocar a ideia dos LEDs no piso. Só falta saber como agora. O tapete também aumentou de tamanho e vai abrangir toda a extensão da lateral da cama.

BASQUIAT, BLU e BANSKY

Discutindo sobre a Bienal do Grafite que ocorreu em Belo Horizonte neste mês, começamos a falar sobre alguns grafiteiros e sobre como a arte do grafite é classificada e vista hoje em dia.Ela está perdendo seu contexto marginal e virando obra de galeria? Ou é apenas uma tentativa de aceitação e inserção no espaço?Qualquer que seja a resposta o grafite vem ganhando seu espaço e conquistando adeptos e admiradores.
Então o Cristiano nos falou de 3 grafiteiros em especial que estão na cena atual e que são POPs: BASQUIAT, BLU e BANSKY. Basquiat fez muito sucesso principalmente nos anos 80, tendo recentemente(2005) ganhado uma exposição no MOCA de Los Angeles. Basquiat teve uma ascensão rapida e surpreendente, saindo da marginalidade para as mais altas rodas da arte, chegando ate ter um caso com a Madonna. Mas deixou a vida cedo, morrendo jovem aos 28 anos de overdose, de uma mistura de cocaína e heroína. Ganhou um filme em 1996 que conta sua história, e nos mostra a maneira como criava suas obras: terrivelmente drogado, mas aberto as experiencias e as visões. Seu traço é confuso e caótico, mistura cores muito fortes com muito realce preto, criando obras cheias de detalhes e misturas.
Sobre Blu encontrei muita coisa interessante, com trabalhos bem criticos, e cheios de vida. No site oficial é possível encontrar muitas fotos de suas obras numa interface super criativa e agradável.
Mas as que mais me impressionaram foram as do Bansky, vale muuuuuuito a pena pesquisar sobre suas obras. Ainda mais pelo carater enigmatico por tras delas. Dizem que nunca foi pego e que não sabem quem é ele.
Suas obras seguem o principio do grafite: os muros, as propriedades alheias. E é caracterizada pela critica a sociedade, sua hipocrisia, e suas atitudes. Tudo de uma maneira muito divertidade e que chama atenção aos olhos. Virei super fã!
http://www.banksy.co.uk/menu.html
Segue abaixo algumas de suas obras.


As 2 ultimas feitas no muro que separa a Palestina de Israel

Site sobre construção de circuitos elétricos

http://www.blikstein.com/gogo/documents/making%20sensors.html#Touch%20Sensors

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

CHRISTIAN MOELLER


Christian Moeller é um arquiteto artista que trabalha usando tecnologias para fazer com que as pessoas interajam com o ambiente arquitetônico.
O que achei mais interessante foi o "Do not touch" que da um "choquinho" nas pessoas que não respeitam o aviso. Outro muito legal é o ventilador "Daisy" que liga quando pessoas passam perto dele.
A visita ao site ajudou para poder ter mais algumas ideias complementares a nova propostas passada pelos professores, que é a criação de um objeto interativo que aumente suas relações com funções do dia-a-dia.

OI FUTURO



Uma visita excepcional,recomendada, e muito conhecimento, ou seria divertimento?
O nome inicialmente não me agradou muito não: Museu das telecomunicações. Museu. Já estava meio traumatizada com a palavra graças a Seu Sami. Mas depois desse, nossa! Amo Museus! Ainda mais se forem interativos e ao mesmo tempo modernos. Museus modernos.
A visita ao da Oi foi ótima. Muito agradou a estética do lugar, como foram expostas as peças(telefones), e o poder da interatividade. Primeiro por que você escolhe o que ouvir e quando ouvir, podendo parar o áudio dos vídeos escolhidos e partir para um próximo. Isso sem contar na cabine de telefone antiguissima, amei os vídeos dela! As telefonistas do passado ouviam cada coisa, nossa! E os modelos de celulares, como o tempo passa rápido, e as coisas mudam mais ainda. Na visita também é possível conhecer a historia do telefone, desde sua invenção. Ver originais e réplicas de modelos novos e antigos de aparelhos e de orelhões.
Outra parte ótima é a sala dos profetas. Só o clima que a sala cria meio A.I. (aquele filme do menino robô que queria virar gente e vai consultar o "Einstein" numa cabine) retrô cartomante é maravilhoso, e as mensagens são otimas! Vale super a pena ouvir o maior número possível delas.
Isso sem contar que na entrada do espaço você tem acesso a inúmeros livros sobre instalações, cinema, fotografia, videos e arte, e a internet bastando apenas um simples registro.
O Museu também oferece alguns cursos e palestras abertos ao publico. O funcionamento é de segunda a sexta das 11h as 17h e de 15h as 16h nos finais de semana. Maiores informações no site: http://www.oifuturo.org.br/oifuturo.htm#/espacocultural/bh/

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Panorama Praça ABC

Inicialmente o nome da Praça era 7 de setembro, e o da atual Praça 7, 12 de outubro, porém como foi feito um monumento em homenagem a idependência (o "pirulito") e colocado na praça 12 de outubro, resolveram inverter os nomes da praças, trocando de 12 de outubro pra 7 de setembro e vice-versa. Atualmente a praça se chama Benjamim Guimarães, mas é mais conhecida como Praça ABC, por causa da padaria que fica em uma de suas esquinas. Na outra encontramos outra padaria super tradicional, com um certo ar "cinquentinha". Isso sem contar no Bar da Dalva, que presta uma homenagem a Dalva de Oliveira, famosa cantora de rádio dos anos 40 e 50. No repertório do bar estão alguns tipo de música que o caracterizam bem como o chorinho e o samba. Outro estabelecimento encontrado na "Praça", que na verdade é dividida em 4 espaços com alguns poucos bancos de concreto e madeira, nas bordas dos canteiros, é o Rei dos Brinquedos, temos também uma Igreja e algumas lanchonetes.
Como praça mesmo ela não se parece, mas as vezes nos seus cantinhos encontramos coisas bem características como pessoas descansando na hora do almoço, aproveitando a sombra, ou dormindo, como vi muitos garis que estavam por lá.
A Praça encontra-se no cruzamento das Avenidas Afonso Pena , Getúlio Vargas e da Rua Claudio Manuel.




segunda-feira, 8 de setembro de 2008

MAP

Criativo e detalhista é como classifico o MAP, o antigo Cassino, uma das primeiras obras de Oscar Niemeyer. Num tempo em que ainda não era conhecido mundialmente, muito menos famoso e aceito na sociedade, seu "monstro" na Pampulha, colocado numa península especialmente projetada para abriga-lo, é uma de riqueza de detalhes e informações impressionante. Da pingadeira na escada, a cortina de vidro, a falta de janelas e portas convencionais que chocou a sociedade, até a jogada de sorte acústica na "boate" (que digamos de passagem isso que eu chamo de sorte), o prédio inteiro é em si uma imensa obra de arte. Isso sem contar com o jardim projetado por Burle Marx, com curvas seguindo o estilo da lagoa e contrariando o estilo Francês, e somente plantas nativas.
Detalhes pro mezanino, os materiais importados exaltando o poder, a grande parede de espelhos, o elevador de "feijão", a rampa central e a escada escondidinha e o já característico azulejo português.

Detalhes escolhidos por mim:

1- Vista do prédio a partir da trilha no jardim perto da lagoa, nos fundos do museu, com visão da escada de pedra, parede curva da boate, parede reta do segundo andar e da cortina de vidros na escada. Linda a vista por sinal.

2- Estátua O Abraço - Alfredo Ceschiatti
Inicialmente achei que eram duas mulheres se agarrando, o que seria altamente chocante a época, como ainda é um pouco hoje para alguns. Depois de ler a identificação da estátua, meu espanto diminuiu levemente devido ao titulo dela, mas ainda continuo com a impressão de ser uma expressão do lesbianismo.

3- Entrada simétrica para a boate
Duas opções, um só destino.

4- Sorte acústica
Ninguém sabe por que funciona assim, ninguém sabe por que ficou desse jeito, sabemos apenas que da pista escuta-se melhor o som e quem estiver conversando com você por perto, e quem esta fora da pista escuta baixo o som e não ouve a conversa no centro. Sem contar o eco sobre a pista de dança que é o que gera o aumento do som. Eu simplismente adoraria ir numa festa, ficar dançando e poder conversar com alguém la no meio da pista sem ter que ficar gritando.

5- Vista do segundo andar da escada e da porta externa da boate
Esse Cassino deveria ser um luxo em seus tempos áureos. Como discutido e mostrado pelos professores você sempre tem 2 caminhos pra todos os lugares e de um lugar você tem a visão de quase todo o resto. Esse hall criado meio que por acaso deveria ser fabuloso, na verdade ainda é, com sua ideia de meio-dentro, meio-fora, funciona tanto como uma parte interna ao prédio como poder ser externa.

Os números 6 e 7 são juntamente aos números 1, 2 e 5 os escolhidos pela dupla (Anielle e Mariana Alcântara)

6- Detalhe da fachada principal
A junção da curva e da reta segue aqui mais uma vez. A sustentação da laje por pilares de ferro inclinados quebra um pouco o estilo seguido ao longo do prédio de pilares expostos com paredes de vidro recuadas, realçando-os.

7- Azulejo e adesivo
Em uma das exposições colocaram adesivos iguais aos azulejos seguindo a fachada. Antes de entrar no prédio achei que realmente faziam parte da fachada, tamanha era a perfeição da instalação.

Impressões

O prédio, como já dito anteriormente, é uma grande obra de arte em si. Não é apropriado para um museu devido a grande iluminação e a falta de paredes. O interessante seria reativa-lo como uma casa de espetáculos, shows e restaurantes, trazendo de volta todo seu glamour e esplendor.
Fica a dica!

Seu Sami


Primeiramente tenho a dizer que a exposição muito me encantou por um ponto e muito me decepcionou por outro. Enquanto achei bárbara a exposição situada na Galeria Alberto da Veiga Guignard, onde a emoção do artista foi passada ao publico pelas sensação de vazio, amplitude e do jogo de espelhos, a dos outros salões, achei fraca, sem emoção e com um imenso desperdício de papel! É, desperdício! (nesse caso de algodão que é a materia prima desse tipo de papel) Achei que a própria forma como os "livros" foram colocados lembravam uma casca de árvore deformada. As placas de bronze também são interessantes, mas não impressionam, e as "telas" brancas lembram muito um certo tipo de grade, que segue exatamente o mesmo estilo. Tive a impressão de ler SOS nessas "telas" de grade, seria um SOS da arte? Do papel? Ou do publico que não tem contato com a emoção que o artista diz querer passar?


Segue abaixo texto retirado do site do Museu Vale

"A arte de Hilal

Aos 12 anos, Hilal Sami Hilal, perdia o pai. Essa ausência, que imprimiu em sua existência muito precocemente a noção de vazio, resultou na busca de um novo norte, de um novo caminho, e foi aos poucos sendo substituída pela arte. “Pela arte, enquanto amparo”, diz Hilal, para quem a arte viabilizou a construção do sujeito. Nesta exposição, cujo título é “Seu Sami”, ele presta homenagem ao pai, fala das suas memórias, e estabelece um paralelo entre luz e sombra, o vazio e a matéria.
A obra de Hilal, construída ao longo de 30 anos, “é uma celebração do fazer”, diz o curador da mostra. E caracteriza-se pela leveza das formas em todos os aspectos: nos rendilhados, nascidos do papel elaborado pelo próprio artista a partir de trapos de tecidos, e também nos trabalhos no metal, onde dele retira o peso, transformando-o numa espécie de brocado. Paulo Herkenhoff destaca que a obra de Hilal tem que ser vista como uma poética de construção singular de um discurso de articulação de sentidos específicos. “O artista é o homo faber do símbolo poético. O seu trabalho está impregnado de referências da história da arte, memória psíquica, ação da libido, aspectos teóricos da psicanálise (com especial interesse no pensamento de Lacan), e valores espirituais cristão e islâmico, já que a família Hilal é de origem síria”.
“Seu Sami” irá ocupar o museu com obras criadas especialmente para o espaço. Hilal está dedicado ao projeto a cerca de um ano e pela primeira vez não trabalha sozinho: conta com uma equipe de quatro adolescentes que fazem parte do Programa Aprendiz do MVRD, que capacita jovens em ofícios relativos à montagem das exposições. Para o artista, a experiência é uma oportunidade rara e muito gratificante. “No meu processo de trabalho, o individual sempre foi pleno e dominante (e ainda acho que continuará sendo). Mas sem a participação desta equipe esta mostra não seria possível. O trabalho que o Museu desenvolve com a comunidade é para mim um dos pontos primordiais dessa exposição”.
A mostra
Os nomes da família, dos amigos e dos amigos da família compõem a estrutura de alguns trabalhos. Como o dos livros, de cobre e papel, que estarão na primeira sala do pavilhão de exposições, sobre uma superfície de madeira, lembrando uma biblioteca. Os livros são construídos a partir de placas com nomes, empilhadas como páginas. Todas iguais, intensificando os vazios, aprofundando-se. Nas paredes desta mesma sala, obras de dimensões monumentais, como o Globo, elaborado a partir de moldes de silicone, que também lembram grandes páginas. Mais de cem, penduradas no espaço, uma de frente para a outra, criando perspectiva numa profundidade de 4 metros.
A grande instalação da mostra é a obra título, “Seu Sami”. Um registro simbólico da ausência do pai vivida por Hilal. “Nesta obra, nomeio o meu vazio”, diz o artista. “Seu Sami é o pai que não tive e que a arte realizou em mim”, completa. A instalação é um espaço infinito criado por Hilal, uma sequência de luz e sombras que ocupa toda a extensão (de 60 metros) da grande sala de exposições. Os pólos são a Sala do Amor (rendilhados florais, românticos, vivos!) e Sala da Dor (ornamentos de linhas tortuosas que lembram arame farpado). Entre os dois momentos, uma zona de absoluta escuridão. No confronto dos extremos, espelhos, que reproduzem imagens de beleza e sofrimento, criando uma profundidade infinita. E ambígua. “Falo da presença e da ausência infinitamente. Como o espelho. A ausência promove a presença da minha criação”, revela Hilal.
A mostra se completa com Sherazade, título que corresponde ao nome da narradora de As Mil e Uma Noites. A obra tem a forma de um grande livro ramificado. Capas de livros e corpo de livros (maiores do que as capas) se emendam em outras capas e corpos de livros, infinitamente, onde cada capa busca um corpo e cada corpo encontra sua capa, e mais um outro corpo e uma nova capa... Que se relacionam, se multiplicam, como uma história sem fim. “O espectador se confronta como um labirinto de Borges, mas sobretudo com a noção de negociação com o tempo inexorável”, explica Henkenhoff.
O artista
Hilal Sami Hilal, descendente de família síria, nasceu em Vitória – ES, em 1952. O artista, que fundou a cadeira de Estudo do Papel na Faculdade Federal do Espírito Santo, constrói sua própria matéria prima, seu material de trabalho, e desde sempre confeccionou o papel para a sua obra e trabalha com a memória afetiva. Para fazer o papel, Hilal utiliza basicamente a fibra de algodão, vinda de trapos, roupas velhas de família. O artista conta que transformava em papel as roupas que ganhava de presente!"

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Massimiliano Fuksas


Detalhes, vidros, aço, e cores. Procure-os! Eis a obra de Fuksas.

http://www.darc.beniculturali.it/fuksas/BIO.HTM

Reforma da sala 134


Foram 3 dias de muiiiito trabalho. Por que aquela sala, convenhamos, não é nada pequena. Então começaram as discussões(nãooo, nada de briga, era pra decidir tudo mesmo), pintar a parede, não pintar, manter a projeção no lugar, mudar o descanço, onde colocar o quadro.
Depois de não ficar decidido quase nada, passou um dia num piscar de olhos e ja era quarta, a sala era pra sexta de manhã, então sai a procura das tintas com a ajuda da Tatá e do João. Conheci o Vantuil(como escreve?) , a Simone, o Edson, e todos foram super simpáticos e atenciosos para me ajudar a conseguir o que precisava.
Material em mãos, terminamos de decidir que os grupos não funcionariam, e fizemos um semi-projeto do que seria a sala, começamos a pintar tudo e a deixa a sala com nossa cara. Eis então que chega a quinta-feira e milhares de pessoas que não tinham aparecido ainda resolvem dar as caras, e recomeça a confusão, um começa a mexer no que o outro ja fez, ou não concordava, ou só atrapalhava, mas acaba que no final ficou tudo otimo, a sala ficou super nossa cara,(tirando a parede gay ahahahaha) e eu levei um xingo porque parecia que estava morando na escola. Mas fala serio, valeu super apena! Conhecemos melhor os colegas, recebemos elogios da faculdade toda, e pasmem: até dos professores que todos falavam que só odiavam os trabalhos! :O
Pontos pro 1° periodo!